segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Planeta dos Macacos
Nunca o planeta terra foi habitado por um ser tão "retardado" como Nós. O homo sapiens sapiens é fruto de uma evolução quase deficiente e que desafia as próprias leis da selecção natural de Darwin.
Tornando uma história comprida em algo mais simples, acredita-se que a nossa espécie descenda do mesmo primata que deu origem ao chimpanzé. Basicamente o facto desse espécime possuir um polegar oposto á mão conferiu-lhe uma vantagem adaptativa incrível.
Esta característica não nos conferia a protecção de garras ou dentes afiados, não nos dava qualquer sistema de injecção de veneno para capturar presas, não tornava as nossas crias independentes dos seus progenitores em tempo recorde e também não fez de nós mastodonticamente gigantes. Apenas deu a possibilidade de agarrar qualquer elemento do nosso meio envolvente.
A libertação das mãos fez com que a postura erecta fosse sendo assumida gradualmente e fez com que os maxilares desses primeiros "homo" fossem diminuindo de tamanho por conseguirem manipular/trabalhar o seu alimento tornando o mesmo mais fácil de mastigar.
Estas duas situações fizeram com que o espaço livre no nosso crânio aumentasse permitindo ao cérebro expandir-se, isto veio facultar ao "homo" as tais capacidades "superiores" que nos diferenciam de todos os outros seres vivos.
Em resumo passamos de um ser completamente desprovido de qualquer sistema de defesa natural para um ser vivo extremamente bem adaptado única e exclusivamente porque conseguimos de forma comunitária ter a arte e mestria de controlar os diferentes elementos que constituem o planeta terra. Aprendemos a fazer fogo para nos aquecermos e iluminarmos, desenvolvemos sistema de transporte, conserva e retenção de água, utilizamos o vento para nos deslocares e conseguimos transformar terra em alimento.
Realmente é de uma estupidez profunda como é que uma criatura que passa por tudo isto, chega a este ponto e começa a destruir o espírito de entre ajuda e o planeta que fez dela o que ela é.
Talvez seja mesmo necessário voltarmos ás raízes para invertermos tudo isto.
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